"Contam-se pelos dedos (de uma mão?) os anti-heróis da ficção portuguesa que perduram, ganhando substância, sombras, saibro na sola dos sapatos, pegadas na memória dos leitores. Que largam pistas que estes, uma outra espécie de detectives, querem seguir como se perseguissem parentes reais. Um desses anti-heróis é Jaime Ramos, o inspector da Polícia Judiciária do Porto, personagem criado por Francisco José Viegas, poeta e cronista, editor da Quetzal e director da revista Ler, vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, com o romance Longe de Manaus (2006). E que agora regressa, como um fantasma de si mesmo."
Excerto da recensão de O Mar em Casablanca, publicada na edição desta semana da revista Visão e assinada por Sílvia Souto Cunha.
Actualmente é director editorial da Quetzal e director da revista Ler, colaborador de vários jornais e revistas (nomeadamente Correio da Manhã, A Bola, Volta ao Mundo). Foi responsável por programas na rádio (Antena 1) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres e Um Café no Majestic).
Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro e o mais recente Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques e Longe de Manaus, com o qual obteve o Grande Prémio de Romance e Novela, de 2005, da Associação Portuguesa de Escritores.
Os seus livros estão publicados na Itália, Alemanha, Brasil, França e República Checa.